Integridade: o caminho perfeito

Mesmo em meio a incompreensões e frustrações, Deus deseja a integridade, a totalidade de nosso coração naquilo que fazemos. Os nossos atos devem ser um reflexo daquilo que somos no Senhor. Deus, instruindo o povo de Israel quanto às ameaças e tentações vindouras na terra para onde iriam, exige de Israel integridade: “Perfeito serás para com o Senhor, teu Deus” (Dt 18.13).

O desafio de Josué quando se despede do povo de Israel é no sentido de que, renovando a aliança, servisse a Deus com integridade e fidelidade: “Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao Senhor” (Js 24.14).

O caminho para sermos íntegros – inteiros e não fragmentados – é buscar a instrução na Palavra perfeita do Senhor. Devemos buscar o caminho da perfeição. Davi relata o seu sincero projeto de reinado: obediência a Deus. Em outras palavras, seguir com discernimento e integridade o perfeito caminho do Senhor: “Atentarei sabiamente ao caminho da perfeição. Oh! Quando virás ter comigo? Portas a dentro, em minha casa, terei coração sincero” (Sl 101.2).

A vida cristã envolve necessária e essencialmente integridade. Integridade significa busca da verdade, compreensão da vida. Nenhum de nós é absolutamente íntegro. Contudo, é impossível ser cristão sem esta busca de todo coração.

– Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa

O dia de descanso

“Deus […] descansou de toda a obra que realizara na criação” (Gn 2.3).

Qual foi a coroa da criação de Deus? Não foi a criação do homem, mas a provisão do sábado; não foi a ordem para que o homem pegasse suas ferramentas e trabalhasse seis dias, mas a ordem para deixá-las de lado no sétimo dia para adorar ao Senhor. O plano de Deus era criar não apenas homem como trabalhador, mas como adorador. Os seres humanos se tornam mais dignos quando estão adorando a Deus.

Esse propósito divino foi posteriormente incluído nos Dez Mandamentos, no quarto mandamento: “Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo” (Ex 20.8). Deus sabia o que estava fazendo quando ordenou o nosso descanso mental e físico. Além disso, um dia em sete deveria ser separado para adorar a Deus. Embora alguns cristãos insistam em guardar o sétimo dia no sábado, aparentemente os cristãos primitivos separavam o primeiro dia da semana para adorar, celebrando a ressurreição de Jesus Cristo (Jo 20.19, 26; At 20.7).

O próprio Jesus observou o sábado e ensinou seus discípulos a fazerem o mesmo. Mas ele estabeleceu também um importante princípio: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2.27). A observância do domingo não deve ser algo enfadonho e restritivo, mas uma celebração semanal alegre, na qual encontramos tempo para o descanso, para a adoração e (deveríamos acrescentar) para a família.

John Stott – Adaptado

A boa parte do seu dia

“Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada” (Lucas 10.41-42).

Talvez uma das melhores maneiras de descrever nossos dias seja com as palavras que Jesus usou para descrever Marta, quando a visitou: inquietação e preocupação. Fazemos muito o tempo todo e preocupamo-nos com muitas coisas.

Não desligamos nem quando paramos. Estudamos, trabalhamos, pegamos trânsito, lemos mensagens de e-mail e whatsapp, navegamos em redes sociais e nos entretemos para fazer o tempo passar. Enquanto isso, as preocupações são intermináveis: contas para pagar, prova para fazer, metas para cumprir e problemas para resolver. Não vemos a hora de o dia acabar!

Com tanta agitação e preocupação, qual é a melhor parte do seu dia? Embora tudo o que fazemos tenha sua importância, somente uma é necessária: parar tudo, em algum momento, para ter comunhão com Cristo, como fez Maria! O quanto você tem priorizado o tempo com Jesus, por meio da oração, leitura e meditação da Palavra de Deus, diariamente? Que tal substituir inquietação e preocupação por paz e comunhão com Cristo? Que o tempo com Jesus seja a boa parte do seu dia!

Lic. Timóteo Klein Cardoso

Por que estudar Juízes?

Na última quarta-feira começamos a estudar o livro de Juízes. Todos os estudos que fazemos devem considerar o tempo em que vivemos e nossa vida diária. Qual seria a importância desse estudo para os nossos dias?

A resposta é que o tempo em que vivemos tem muitas semelhanças ao tempo do livro de Juízes. “Vivemos e trabalhamos em meio a uma grande variedade de deuses – não apenas deuses de outras religiões, mas também os deuses da riqueza, da celebridade, do prazer, da ideologia, da realização. A época em que vivemos pode ser descrita pela frase que resume o livro de Juízes: ‘Cada um fazia o que parecia certo a seus próprios olhos’ ” (Jz 21.25 – Juízes para você, Timothy Keller, p. 9).

Devemos sempre lembrar que vivemos em um ambiente de pluralismo espiritual, onde há pessoas que procuram viver piedosamente diante de Deus e também há os ímpios que não se preocupam com isso. Por isso, precisamos escolher diariamente entre seguir a Deus como Senhor e seguir as preferências e tendências de nossa época. Isso acontece com cada área de nossa vida: familiar, profissional, acadêmica, social, cultural e até mesmo na igreja.

Começamos a estudar Juízes porque precisamos aprender a fazer escolhas que sejam boas aos olhos de Deus, não aos nossos. Venha estudar conosco!

Lic. Timóteo Klein Cardoso

Onde estará Deus em 2017?

Entre os últimos dias do ano que se finda e os primeiros dias do ano que se inicia, é um período que sempre se leva em conta os planos e projetos para o ano novo. Enquanto alguns planejam fazer regime e fazer mais atividade física, outros desejam trocar de emprego, fazer algum curso ou casar.

Quais são seus planos para esse ano? Como você se planeja? Onde fica Deus nos seus planos? Infelizmente temos a tendência de fazer planos sem levar Deus em conta! Tiago fala sobre isso em sua carta, demonstrando que a segurança na concretização de planos egoístas é loucura e arrogância (Tg 4.13-17). Ninguém tem controle do que acontecerá no dia seguinte e nem mesmo sabe se estará vivo!

O problema não é fazer planos, mas fazê-los sem levar Deus em conta! Devemos planejar e ter a consciência que só conseguiremos cumprir os planos se o Senhor quiser. Dependemos de Deus em todas as coisas e em todo o tempo. Lembre-se disso desde o início de 2017, incluindo Deus em seus planos ao depender dele, confiar nele e ao ouvi-lo a cada dia que ele te concede para viver para ele!

Lic. Timóteo Klein Cardoso